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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Linguagem Simbólica das Escrituras

A Linguagem Simbólica das Escrituras
1 Cor 10.1-6;11

A linguagem simbólica, na Bíblia, tem a função didática: é utilizada para tornar mais claro o significado de uma expressão. Através de coisas materiais, do nosso cotidiano, podemos conhecer, em figuras, verdades espirituais mais profundas. A Bíblia emprega uma linguagem simbólica, muitas vezes, para apresentar a si mesma, para que, por meios dos símbolos, possamos conhecer melhor o efeito da leitura do texto sagrado, em nossas vidas.

a) Espelho
Um destes símbolos é apresentado pelo apóstolo Tiago: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era” (Tg 1.23,24).

Tiago esta querendo nos apresentar o poder revelador da Palavra de Deus. Ele queria nos mostrar como a Bíblia é eficaz em mostrar quem somos, e como estamos, a fim de que possamos buscar um aperfeiçoamento, através da correção dos nossos atos e atitudes, conforme a orientação bíblica. Por esta razão, compara a Bíblia a um espelho.

A utilidade do espelho
Pensemos na utilidade de um espelho, e o quanto ele faz parte da nossa vida. Levantamos pela manhã e quem é a primeira imagem que procuramos? O espelho! Ou melhor, a nossa imagem refletida no espelho. Imagine um adolescente, em cuja face começam a sair espinhas. Quantas vezes, por dia, ele olha-se no espelho? E a mocinha arrumando-se para encontrar-se com o namorado? E a irmã aprontando-se para uma festa de casamento? E o senhor, cuja cabeça começa a branquear e as rugas começam a aparecer? Quantas vezes por dia, ou por hora, eles consultam o espelho?

Como podemos avaliar a nossa aparência, sem o espelho? Como saberemos se estamos adequadamente vestidos, ou se a roupa está combinando com os acessórios? De que maneira poderemos verificar se estamos bem penteados ou se o cabelo está bem dividido ou a gravata não está torta? Como podemos identificar se limpamos completamente o rosto ou se não ficou algo sujo na boca, no rosto ou nos dentes, se não consultarmos o espelho?

E como que regularidade o consultamos? Será que uma rápida olhada no espelho, só de passagem, para uma consulta ligeira, uma vez por semana, é suficiente? Se nos olhamos demoradamente pela manhã, ao nos vestirmos, isso já será suficiente pelo resto do dia? Ou nos miramos no espelho todas as vezes que achamos que algo está fora de lugar? Quem resiste ao apelo de uma verificação do seu visual, sempre que se depara com um espelho?

O uso do “espelho” espiritual
Precisamos, de igual modo, de avaliarmos a nossa “aparência espiritual” constantemente, através da Bíblia Sagrada. Uma olhada rápida no texto áureo da lição dominical não é suficiente; somente a leitura “oficial” que fazemos nos cultos, também não. Sendo a Bíblia um espelho, e tendo, cada um de nós, a necessidade de verificar a nossa situação, para corrigirmos os nossos “desvios de rota”, precisamos consultar o nosso “espelho divino” diariamente, constantemente.

Somente através desta leitura cotidiana da Bíblia e da aplicação diária de suas verdades em nossas vidas poderemos identificar as nossas falhas e debilidades e, assim, buscar a ajuda do Senhor para corrigirmos a nossa atitude diante dele. Sem isto, vamos viver sem saber se estamos agradando a Deus, ou se o desagradamos.

b) Alimento
O profeta Jeremias faz uma declaração simbólica a respeito da Palavra de Deus, dizendo: “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó SENHOR, Deus dos Exércitos” (Jr 15.16). Há um símbolo semelhante no livro do Apocalipse, quando o anjo dá um livro ao apóstolo e ele o come, e é doce à sua boca, mas torna-se amargo no ventre (Ap 10.8-10).

Porque nos alimentamos?
Há pelo menos duas realidades que envolvem a degustação de alimentos: prazer e nutrição. Prazer é o deleite que é produzido ao saborear um delicioso alimento. Diz respeito à sensação agradável provocada pela ingestão de guloseimas e outras iguarias. Nutrição diz respeito ao valor nutritivo dos alimentos. São os ingredientes necessários à manutenção da vida do corpo e que nos dão sustento e saúde.

Prazer
São muitos os cursos e as técnicas utilizadas para extrair os melhores sabores dos alimentos, com a finalidade de preparar os melhores pratos, para atrair os amantes da boa culinária. Cozinheiros famosos fazem sucesso pela capacidade de preparar as melhores iguarias. Isto tudo pelo grande prazer de degustar um bom alimento. Dois sentidos do corpo humano são utilizados neste processo: o olfato identifica o cheiro dos alimentos e o paladar o sabor. Juntos, enviam ao cérebro os impulsos que identificam o aroma e o sabor.

Imagine aquele prato especial que a mamãe prepara e que tanto nos agrada! O simples fato de trazê-lo à memória nos causa uma sensação de desejo e salivação. Quando sentimos o agradável odor que ele exala e percebemos o sabor prazenteiro que possui, comemos com muita satisfação e alegria. A sensação de gozo é que nos leva a querer repetir o processo. Razão pela qual sempre aceitamos o convite para degustar aquele prato.

Como é triste uma pessoa que perdeu o paladar ou o olfato, e não consegue mais sentir o cheiro e saborear o gosto dos alimentos. Quase sempre, quando sentimos fastio e perdemos o prazer pela comida, isto está associado a uma doença ou mal-estar. Pode ser uma gripe forte, que afeta o olfato, ou alguma inflamação ou reação alérgica, que altere o sabor dos alimentos à nossa boca, e que nos faz perder o prazer de degustá-los.

A leitura da Palavra de Deus deve produzir também uma sensação agradável ao nosso espírito. O salmista declara, a respeito do homem bem-aventurado no Salmo 1: "...tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" (v.2). O salmista também afirma: “Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia” (Sl 119.77). Ele não está falando que lê a Bíblia porque está sendo obrigado por alguém ou pela exigência do cargo ou compromisso, mas de um leitor movido pelo prazer da leitura da Palavra de Deus.

Nutrição
A outra realidade envolvida no alimento é a nutrição. Tratam-se dos nutrientes, fornecidos pelos alimentos que são fundamentais para a realização das funções vitais de cada ser vivo. Com uma boa alimentação, através de uma dieta balanceada, podemos fornecer às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de substâncias importantes para seu bom funcionamento. Às vezes, comemos um alimento que não é tão saboroso, mas sabemos que é necessário, pelo seu valor nutricional.

A Palavra de Deus é o alimento que vai fornecer à alma os “nutrientes espirituais” necessários para dar força e robustez à vida espiritual. Falando sobre a necessidade de alimento espiritual de cada um de nós, Jesus falou: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4.4). Ele também nos incentivou a trabalhar “pela comida que permanece para a vida eterna” (Jo 6.27).

Estes dois fatores se completam, no tocante à degustação dos alimentos: quando somos atraídos pelo prazer, ingerimos o alimento que nos fornece a nutrição. Isto nos dará a saúde para continuarmos com os sentidos funcionando, o que fará com que o desejo de alimentar-se não deixe de existir. Prazer e nutrição; vontade e necessidade. É um ciclo maravilhoso, responsável pela manutenção da vida.

O fastio espiritual
Se não temos prazer na leitura constante da Bíblia Sagrada, e sentimos um “fastio espiritual”, certamente temos alguma dificuldade. Uma pessoa pode não desejar comer um alimento, em geral, por duas razões: não conhece o sabor ou valor do alimento, pelo fato de nunca tê-lo provado, ou está com algum problema, que muda o sabor do alimento ou provoca fastio. Em ambos os casos, só há um remédio: ler a Bíblia. Quanto mais ler, mais conhecerá as riquezas deste tesouro e mais terá desejo de descobrir este sabor.

Por outro lado, a leitura da Bíblia fornecerá o vigor espiritual que necessita para manter um bom desenvolvimento espiritual, a fim de ter saúde para resistir aos ataques espirituais que querem debilitar o espírito e alquebrar a alma, provocando uma fragilidade diante das tentações.

Há, porém, uma grande diferença entre o alimento espiritual e o material: o alimento material produz saciedade, quando ingerido na quantidade certa, e pode provocar problemas, se ingerido em demasia. O alimento espiritual, entretanto, não possui nenhuma contra-indicação e nunca nos sentimos saciados suficientemente, porque quanto mais o buscamos, mais sentimos fome de Deus.

c) Água
A água é o composto químico mais abundante da Terra e é um elemento fundamental na constituição do corpo humano, sendo também fundamental para todas as formas de vida existentes. Sem ela não haveria vida e as dificuldades de se obter água potável para toda a população mundial tem sido uma grande preocupação para as autoridades, pois milhares de pessoas estão morrendo, a cada ano, principalmente crianças, por falta de água ou por doenças causadas pela ausência de água pura.

Limpeza e higiene
A água é também o principal elemento para a limpeza e higiene. Nada como um bom banho para eliminar toda a sujeira do nosso corpo. No banho, é importante o uso do sabonete, do shampoo, e de outros produtos de limpeza, mas nenhum deles pode substituir, de forma eficaz, a água. Por ter a capacidade de dissolver a maioria das substâncias que existem, a água é considerada um solvente universal.

Na Bíblia Sagrada temos várias referências importantes à água e algumas delas mostram porque ela é comparada à Palavra de Deus. O apóstolo Paulo escreveu aos crentes da cidade de Éfeso: “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27 – ênfase minha).

O apóstolo estava dizendo que, assim como a água é importante para a saúde e higiene do corpo, a Bíblia é importante para a saúde e higiene do espírito. Ele fala sobre a santificação: o processo de aperfeiçoamento da vida espiritual de cada crente, que é efetuado pelo Espírito Santo, através da leitura da Bíblia. A palavra de Deus é o elemento santificador, através do qual o Espírito Santo estará trabalhando em nós. Por esta razão, Jesus orou, dizendo: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

O mundo em que vivemos está infestado de pecado. A luxúria e a impureza sexual estão presentes na mídia, permanentemente; a violência campeia em todos os lugares; guerras e inimizades são constantes no relacionamento entre as pessoas; a intolerância e animosidade estão se tornando o padrão, na relação interpessoal; a desonestidade e a corrupção viraram modelo dos que estão em evidência. Vivemos em um mundo cada vez mais pecador e estamos sujeitos a sermos influenciados por ele.

Quando lemos o jornal, ou assistimos à televisão; quando caminhamos pelas ruas, ouvindo as conversas, lendo os out-doors, vendo as revistas e relacionando-nos com as pessoas, podemos perceber a influência que o pecado quer exercer sobre a nossa vida.

Limpeza espiritual
Quando, porém, lemos a palavra de Deus, a nossa alma pode ser limpa de toda essa ação mundana e, ao invés de sermos influenciados pelo mundo, podemos influenciá-lo através da nossa vida pautada pela Bíblia Sagrada. Por isto o apóstolo Tiago recomenda-nos: “Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma” (Tg 1.21 – ênfase minha). Da mesma forma que você tem a necessidade de limpar o seu corpo todo dia, também a nossa alma e espírito têm necessidade de limpeza diária. E isto se dá com a leitura da palavra de Deus e sua meditação. Aprendamos o exemplo do salmista e façamos das suas palavras a nossa oração: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (Sl 119.97).

De igual modo, assim como o corpo não sobrevive sem água, o espírito necessita do poder do Espírito Santo para continuar saudável. Falando sobre a vida espiritual de cada pessoa, Jesus afirmou: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” (Jo 7.37,38). Ele disse também à mulher samaritana: “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (Jo 4.14).

Leia a Bíblia para ter vida, saúde e higiene espiritual. Assim como as pessoas não gostam de estar ao lado de alguém que não toma banho, por causa do mau cheiro que exala, a nossa necessidade de limpeza espiritual também pode ser notada, porque “cheira mal às narinas de Deus” e de seus santos. É isto que faz a diferença entre o crente que é espiritual e o que é carnal.

d) Luz
Ao falar sobre Deus, a Bíblia declara que “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1Jo 1.5). Este paralelismo é encontrado em toda a Bíblia: luz contrapondo-se a trevas. O apóstolo Paulo declara que “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13) e que agora somos “filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas” (1Ts 5.5). Para deixar clara a oposição da luz às trevas, ele pergunta: “que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6.14). Por esta razão, nos convida: “noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8). O apóstolo Pedro também nos diz que Jesus nos “chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9).

Aquele, portanto, que anda distante de Deus e não conhece a verdade, anda em trevas. O apóstolo João afirma que alguém que diz estar na luz, mas não pratica aquilo que Deus ordenou, é mentiroso e, na verdade, anda em trevas (1Jo 1.6; 2.9,11). Ele diz isto para entendermos que só é possível enxergar a luz da verdade através dos mandamentos divinos, que são a verdadeira luz que alumia (1Jo 2.8). O que está em trevas só enxergará a realidade se houver luz sobre si. E a luz que dissipa as trevas da mentira é a Palavra de Deus, que é a verdade.

O salmista afirmou, sobre a Bíblia Sagrada: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). O escritor do livro dos Provérbios também afirmou: “Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Pv 6.23). Falando sobre a capacidade de iluminação que as Escrituras Sagradas possuem, disse o salmista: “o mandamento do SENHOR é puro e alumia os olhos” (Sl 19.8). O apóstolo Pedro afirmou que a palavra dos profetas é “como a uma luz que alumia em lugar escuro” (2Pe 1.19).

Luz e liberdade
As pessoas que vivem na escuridão, não tendo a capacidade de enxergar o que está o seu redor, não possuem a liberdade de movimento e estão limitadas ao que está próximo. Não há a possibilidade de correr, de arremessar objetos à distância, de dirigir um meio de transporte, por exemplo. Os que conseguem enxergar mas não possuem conhecimento para interpretar símbolos também estão obscurecidos pela ignorância, vendo os símbolos, mas desconhecendo o significado. É assim, por exemplo, aquele que desconhece o alfabeto: enxerga, mas não interpreta. Há uma antiga fábula a respeito de seis hindus que tocavam um elefante. Um cego tocou o lado do corpo do elefante e pensou que era um muro. Outro cego tocou a orelha do elefante e imaginou que era uma grande folha de árvore. Outro segurou uma das pernas do elefante e pensou que fosse o tronco de uma árvore. Outro ainda segurou a tromba do elefante e afirmou que era uma cobra. Outro cego tocou uma das presas de marfim e pensou que se tratava de uma lança. Finalmente, outro cego tomou a cauda do elefante nas mãos e julgou estar segurando uma corda. Eles estavam tocando a mesma realidade, mas compreendiam-na de maneiras diferentes, porque não tinham a conhecimento do todo.

O homem que não conhece a Deus está aprisionado pelas trevas espirituais, precisando ser iluminado pela Palavra de Deus, para romper com a prisão. Daí porque Jesus afirmou: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).

Na idade média, quando o mundo estava imerso nas trevas da falta de conhecimento, em uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural, quando a feitiçaria e a superstição dominava a razão, Deus levantou Martinho Lutero, para promover a Reforma Protestante, enfatizando a verdade das Escrituras e traduzindo a Bíblia para a língua do povo, para que todos tivessem acesso ao texto bíblico, tirando, assim, o povo do obscurantismo espiritual e religioso que os dominava.

É o conhecimento da Palavra de Deus que faz com que a luz do evangelho resplandeça sobre os que andam em trevas, porque não conhecem a Deus, pois, como disse o salmista: “a exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices” (Sl 119.130).

e) Espada
A espada é uma arma mortal e muito perigosa. Ela serve como instrumento de ataque e de defesa, e pode ser utilizada para tirar ou preservar a vida. Mesmo sendo uma arma antiga, utilizada há muitos séculos, ainda é eficaz no combate corporal, por ser rápida e silenciosa.

Na linguagem simbólica utilizada pela Bíblia Sagrada, a espada está associada, algumas vezes, com a boca, para fazer referência à palavra falada. O profeta Isaías afirmou: “fez a minha boca como uma espada aguda” (Is 49.2). A descrição que João faz de Jesus, no apocalipse, diz que “da sua boca saía uma aguda espada de dois fios” (Ap 1.16). À igreja em Pérgamo, o Senhor adverte: “arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca” (Ap 2.16). E na grande batalha do Armagedom, o Senhor dos senhores, marcha triunfante sobre um cavalo branco e a sua vitória é assim descrita: “os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes” (Ap 19.21).

Para falar do poder da Bíblia Sagrada, como arma utilizada nos embates espirituais, o apóstolo Paulo nos recomenda: “tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17). Ela é a principal arma da “armadura espiritual” do cristão. E para exemplificar o poder de penetração que ela possui, o escritor aos Hebreus, declara: “porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12).

A utilização eficiente da espada, como arma, entretanto, depende da habilidade daquele que a manuseia. Uma boa arma na mão de um soldado despreparado é totalmente inútil. É por esta razão que o apóstolo Paulo recomendou ao jovem obreiro Timóteo: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15). O Espírito Santo é o instrutor, que nos orienta no uso da espada, mas se faz necessário o contato e manuseio constante com a Bíblia Sagrada, para sermos hábeis em utilizá-la, para enfrentar a batalha contra os falsos ensinos da mentira e do engano, a fim de proteger a igreja das heresias e combater os inimigos da verdade.

Bibliografia
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo, Vida Nova: 1999, 1ª edição.
DUFFIELD, Guy P., VAN CLEAVE, Nathaniel M. Fundamentos da Teologia Pentecostal. Vol 1. São Paulo: Quadrangular, 2000.

A lei da Semeadura na vida do Crente

A lei da semeadura na vida do crente 


Gálatas 6.7-10

RESULTADOS DA SEMEADURA NA CARNE:

1) Semeou avareza, colherá frustração - Ageu 1.6

2) Semeou soberba, colherá contenda - Pv 13.10 / Pv 21.19

3) Semeia infidelidade, colhe traição (Sl 55.12-14)
(Davi traiu seu guerreiro, e foi traido pelos seus amigos)

4) Semeou prostituição, colherá insensibilidade (Não tem sentimento com o parceiro) - 1 Ts 4.3

5) Semeou preguiça, colherá incapacidade - Pv 19.15

6) Semeou isolamento, colherá solidão - Pv 18.1

Fazemos tudo isso sem perceber...

RESULTADOS NA SEMEADURA NO ESPÍRITO:

1) Semeou amor, colherá comunhão - 1 Co 1.9

2) Semeou fé, colherá milagres - Mateus 17.20

3) Semeou oração, colherá respostas - Mc 11.24

4) Semeou o servir, colherá honra (será lembrado com honra) - Jo 12.26

5) Semeou liberalidade, colherá em abundância - Lc 6.38

6) Semeou perseverança, colherá paciencia, experiência e esperança - Romanos 5.3-5


QUAL TEM SIDO A PROPORÇÃO DA SUA COLHEITA? 2 Coríntios 9.6

Se a colheita tem sido pouca, podem se tornar em muitas, depende de nós!

É POSSÍVEL COLHER SEM PLANTAR: Lv 19.9, 10 (Restos aos que não semeiam)

"Quando temos acesso somente a restos, é sinal de que não plantamos. Você precisa collher o MELHOR DE DEUS!!!"

Deus nos quer fazendo a FESTA DA COLHEITA (tabernáculos)!

A instituição da Ceia do Senhor

A instituição da Ceia do Senhor Jesus ocorreu no decorrer da Última Páscoa, celebrada por Jesus e os Seus discípulos, na noite em que Jesus foi traído. Foi instituída na sexta-feira do dia 14 de Nisã (João 13.30), antes de Sua saída para o Getsêmani, onde Jesus orou em agonia ciente do que estava por suceder (Mat 26-27). Portanto, ocorreu no mesmo dia da crucificação e morte de Jesus Cristo. Vede o Dia em que ocorreu a Última Páscoa.

Por ocasião da Última Páscoa, Jesus tomou dois dos elementos que faziam parte da Páscoa e, transforma a antiga Páscoa na Ceia do Senhor Jesus. A Páscoa judaica havia cumprido seu propósito. Pois, profeticamente ela apontava para o sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (João 1.29). O Êxodo deu vida à nação de Israel. O sacrifício de Cristo fez nascer a Igreja, um povo proveniente de todas as nações. «Enquanto comiam, tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Concerto, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados» (Mat 26.26-28).
«...Enquanto comiam...» (o cordeiro assado). Enquanto pensavam na grande libertação que Deus concedera a Israel segundo a Antiga Aliança; o Senhor Jesus providenciava a comemoração de um novo livramento, segundo a Nova Aliança, mediante o derramamento do sangue, e o sacrifício de um Cordeiro diferente. Cumpre Jesus as verdades tipificadas na Páscoa judaica, deixando-a de lado para dar lugar à Páscoa da Nova Aliança, A Ceia do Senhor Jesus Cristo, a Santa Ceia.
«... tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu e deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo». Lucas acrescenta dizendo: «que por vós é dado; fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19, ver também em 1 Cor 11.24). Jesus tomou um pão asmo (sem fermento) disponível na Páscoa, proferiu uma bênção, partiu-o e deu aos seus discípulos, dizendo: «...isto é o meu corpo», isto é, Jesus deu um novo significado ao rito, dizendo que o pão representava o Seu corpo. Jesus considerou a Si mesmo como o Cordeiro Pascal, oferecendo-se em sacrifício para a libertação da humanidade. Na Páscoa judaica, o pão sem fermento significava os sofrimentos dos filhos de Israel, por isso chamado de «o pão da aflição» (Dt 16.3). Na Santa Ceia, o pão sem fermento, ilustra o sofrimento e morte de Jesus Cristo. A distribuição dos pedaços significa para que os que recebem, participação nos benefícios daquele Santo Sacrifício. Por isso, a Santa Ceia é também chamada de «comunhão» (gr koinonia), que literalmente significa «participação». Embora que Jesus na ocasião não estivesse ainda literalmente sido oferecido em sacrifício, contudo, Ele antecede o acontecimento, conscientizando assim os Seus discípulos sobre o Novo significado da Páscoa: «Fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19). Isto comemora e renova o que Jesus fez por nós.
«...E, tomando o cálice, e dando graças...». Este era o terceiro cálice de vinho (isto é, vinho não-fermentado misturado com água) que se bebia na Páscoa, chamado de «o cálice da bênção» (1 Cor 10.16), porque uma benção especial era pronunciada sobre ele; era considerado o cálice principal, já que era tomado depois de comer o cordeiro (comer o cordeiro era a hora mais sublime da Ceia pascal, por isso, é que Judas não comeu o cordeiro, mas saiu antes). Assim, como Jesus abençoou o pão antes de partir, também deu graças pelo cálice, antes de distribuir aos Seus discípulos.
«...Bebei dele todos..». A distribuição do cálice lembra-nos a «comunhão» do sangue de Cristo (1 Cor 10.16), ou seja, compartilhar dos benefícios obtidos através da Sua morte redentora. Na ocasião todos os discípulos de Jesus (exceto Judas Iscariótes) compartilharam do corpo e do sangue de Jesus Cristo, representados pelo «pão asmo» e pelo «cálice de suco de uva misturado com água».
«...Porque isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança...». Na distribuição do cálice, Jesus anuncia aos Seus discípulos que uma Nova Aliança estava sendo instituída, mediante a Sua morte sacrificial, que estava sendo selada com o Seu próprio sangue, representada pelo cálice. A Aliança instituída por Cristo é chamada «Nova» porque contrasta àquela feita com Israel no monte Sinai, ao iniciar o período da Lei. A primeira Aliança foi estabelecida pelo sangue aspergido de animais sacrificados (Heb 9.16-22). A Nova Aliança tornou-se válida, através do Sangue Imaculado de Jesus Cristo, vertido na cruz (Heb 8.6-13). A Antiga Aliança era das obras; requeria obediência a Lei (Êx 24.3-8). A Nova Aliança leva ao perdão dos pecados e à transformação da natureza humana; que permite que a Lei do Senhor Jeová seja amada e guardada (Jer 31.31-34; Rom 3.23-31).
«...Derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados». Todos aqueles que, pela fé aceitam para si o sacrifício expiatório de Cristo, recebe o perdão dos seus pecados. «Todos»: A redenção é oferecida para «todo aquele que crê»; todos podem vir, ninguém é excluído senão àquele que assim o deseja. A religião certa, é aquela que soluciona o problema do pecado. O Verdadeiro Cristianismo é esta religião, porque o Seu fundador é Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos (1 Tim 1.15; 2.3-6).

As palavras interpretativas acerca dos elementos «corpo» e «sangue» têm sido estimadas de várias maneiras diferentes. Vejamos:
Transubstanciação:- (do latim transubstationis). Doutrina romanista oficialmente adotada no quarto Concílio de Roma em 1215 d.C., e, reafirmada no Concílio de Trento em 1551 d.C. Este posicionamento teológico ensina que, quando o sacerdote abençoa e consagra os elementos; «o pão» e o «vinho» transformam-se, respectivamente, na carne e no sangue de Cristo. Ela ensina que características como a aparência e o sabor dos elementos permanecem os mesmos, mas que a essência interior, a substância metafísica, foi transformada. Nisto fazem eles uma interpretação muito literal das palavras de Jesus: «Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue» (Mat 26.26-28). Não há base para qualquer equivalência literal, como sucede a doutrina romanista da Transubstanciação. Leia em Gên 40.9-23; 41.26: Dan 7.17; Luc 8.11; Gál 4.24; Apoc 1.20. Salientamos ainda que, comer carne humana e beber sangue humano reais é ato de canibalismo, fato que os Apóstolos prontamente rejeitariam (Lev 17.10; João 6.31,40,51-58; Atos 15.20).
Consubstanciação:- (latim consubstantiatinem). Ato de se tomar uma substância juntamente com outra. Uma posição teológica que procede dos ensinos de Martinho Lutero, com o objetivo de explicar a função do pão e do vinho na celebração da Ceia do Senhor Jesus. Lutero ensinava que o Corpo e o Sangue de Cristo estão «com, dentro de e abaixo de» os elementos do pão e do vinho, doutrina esta que posteriormente veio a ser chamada de «Consubstanciação». Os seguidores de Lutero asseguram que no ato da Santa Ceia, o «pão e o vinho» unem-se às moléculas da carne e do sangue de Cristo. Na verdade, Lutero por propósito estava tentando desvincular-se da doutrina romana da Transubstanciação. Porém, de acordo seu ensinamento, os seguidores de Lutero não conseguiram livrar-se da doutrina romana. Assim, como a doutrina da Transubstanciação, Lutero levava a sério o sentido literal das palavras figuradas de Cristo.
Simbolismo:- A indicação mais valiosa acerca do significado das palavras instituidoras proferida pelo Senhor Jesus, se encontra no papel que o alimento e a bebida desempenharam no ritual da Páscoa judaica. Jesus disse aos Seus discípulos mediante as Suas palavras, e, o simbolismo profético que usou, que o significado original do rito pascal fora então transcendido, em vista do fato que Ele era (é) o Cordeiro que cumpre as predições e prefigurações do Antigo Testamento (1 Cor 5.7). Semelhantemente, quando Jesus tomou «pão e o cálice» e deu-os aos Seus discípulos dizendo: «Fazei isto em memória de mim...», não estava simplesmente a exortá-los para que mantivessem boa comunhão entre si, mas, estava-lhes transmitindo um rito mediante o qual podiam mostrar em símbolo a Sua presença eterna com a Sua Igreja. O pão sob a Sua Palavra Soberana tornou-se o símbolo de Seu Corpo oferecido em Sacrifício redentivo (Heb 10.5-10), e, o Seu Sangue derramado na morte, relembrava os ritos expiatórios do A.T., o que foi no «cálice da benção» sobre a mesa. Este cálice dali por diante fora revestido de uma nova significação, como o memorial de um Novo Êxodo, realizado em Jerusalém. No «pão» e no «cálice», o adorador recebe, «mediante a fé» o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo. A Santa Ceia é, contudo, um ato «sagrado e espiritual». Ela nos revela o drama do Calvário, da nossa salvação, assim também, transmite-nos a Vitória de Jesus Cristo sobre o pecado, a morte e o diabo. Então, portanto, o «pão» e o «cálice de vinho» simbolizam respectivamente o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Transubstanciação Espiritual:- Contudo, a Ceia do Senhor Jesus é mais do que meramente um símbolo: porquanto fala da realidade da transubstanciação espiritual. Em outras palavras, a substância da natureza humana é paulatinamente transformada na natureza de Cristo; e todos os aspectos da redenção, que envolvem as operações do Espírito Santo, estão inclusos nisso. Assim, pois, a «natureza» de Cristo é Transubstanciada nos remidos, por meio do Espírito Santo. Disso é que consiste a plena comunhão com Ele, essa é a verdade salientada nesse rito. Pode-se esperar, contudo, que o próprio rito da Ceia do Senhor Jesus envolve mais do que meramente a simbologia, porque o grande propósito Divino da Transubstanciação dos remidos, segundo a natureza de Cristo, é fomentado e ajudado pelo senso de devoção e piedade que acompanha a celebração da mesma. E o espírito de respeito e solenidade que acompanha esse memorial pode acompanhar a vida diária do remido. Dessa maneira é que a Ceia do Senhor do Jesus é mais do que um símbolo, pois faz parte de uma grande realidade mística (ver João 6.33, 35, 50-56). A Santa Ceia relembra a nossa união e participação na Vida de Cristo, mas não precisamos pensar em alguma participação literal dos elementos místicos do seu Corpo e de seu Sangue (João 6.53).

sábado, 28 de janeiro de 2012

CURSO BÍBLICO: TEMOR A DEUS E INTIMIDADE

ADORAÇÃO NO ESPÍRITO
Texto: “importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24).

[1] Adorar — o que significa: [1]
a. Etimologia:
i.Latim: adorare (ad oris, para a boca); gesto reverencial de tocar com a mão direita a pessoa ou objeto sagrado e cobrir a boca com a mão esquerda. [2]
ii.Hebraico: shachah (170 vezes no AT) quer dizer inclinar-se, cair diante de, prostrar-se, ajoelhar-se.
iii.Grego: principais termos usados no NT —
1. proskuneo (59 vezes no NT) formada de pros (para) + kuneo (beijar) significa literalmente “beijar a mão ou o piso diante de”; reverenciar ou homenagear; ato de prostrar-se aos pés; prestar homenagem ou tributo divino (Mt 4.10, Jo 4.20-21, Hb 1.6); beijar denota contato, aproximação, relação;
2. sebomai (8 vezes no NT), formado por sebas (temor) e latreia (culto).
iv.Inglês: weordhscipe (inglês arcaico) ou worship ("valor reconhecido") significa “dar tributo de dignidade ou valor a um objeto ou pessoa”.
b. Dicionário: orar, pedir orando; render culto, prostrar-se, ajoelhar; venerar, reverenciar, respeitar, admirar (Dic Houaiss).
c. Adoração cristã não é: um sistema religioso, serviço de adoração, culto público, período de louvor, embora possa incluir tudo isto.
d. Adoração cristã é: uma relação pessoal com Deus.
i.Sentido estrito: prostração, reconhecimento de autoridade e relação com essa autoridade (Gn 24:48, Ex 4:31, II Rs 17:35, Sl 5:7, 95:6-7, Jo 4:23).
ii.Sentido amplo: mais do que prestar culto; é um estilo de vida porque transcende o espaço do templo e o momento do culto, isto é, envolve a vida do adorador; resulta de andar com Deus; “Anda na minha presença e sê perfeito” (Gn 17.1).
iii.Donald P. Hustad: adoração é “a resposta afirmativa do ser humano a Deus, o qual revela-se a si mesmo como Deus Triúno” 1
iv.W. T. Conner: “Quando dizemos que a adoração é o negócio primário da Igreja, devemos usar a palavra no sentido mais amplo. A adoração inclui a expressão, ou o anelo da alma em resposta à revelação que Deus nos faz de Si em Cristo. Inclui o canto, a oração, a leitura das Escrituras, as oferendas, o sermão, as cerimônias: a totalidade da entrega da alma, individualmente e como corpo, a Deus, em resposta a sua graça”. 1
v.William Temple: “A única coisa que pode salvar este mundo do caos político e do colapso é a adoração. A única esperança do mundo é a igreja e a única esperança da igreja é o retorno à adoração.” [3]

[2] Adorar — liturgia e experiência
a. Liturgia: a adoração dos primeiros cristãos não rivalizou com a liturgia da sinagoga, mas a aprimorou. O próprio Jesus não condenou os cultos no templo e nas sinagogas, embora ele tenha dado um sentido novo ao ato de ADORAR.
b. Experiência: compare “o adorem em Espírito e em verdade” (Jo 4.24) com “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). Em Cristo, a adoração não está restrita a espaço ou a ritos, mas a realidade da habitação do Espírito Santo na igreja. A adoração cristã é pessoal (experiência) e também congregacional (afirmação e renovação da experiência).
c. Relacionamento: a essência da adoração é o amor; adoração é fruto do amor; “Onde estiver o seu tesouro ai estará o seu amor” (Mt 6.)
d. Destino do homem: "O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre" (Cat Maior da IPB); viver em comunhão eterna com deus e louvar a Deus; “A fim de sermos para louvor da sua glória” (Ef 1.12; 1Pe 2.5).

[3] Adorar e não conhecer? [4]
a. Adoração com ignorância: a adoração sem conhecimento não tem sentido.
i.Jesus disse a mulher samaritana: “Vós adorais o que não conheceis” (Jo 4.22; 4.10); “ao deus desconhecido” (At 17.18; ver Mt 22:29).
ii.Se ADORAR é prestar culto e reverência a alguém, NÃO É POSSÍVEL adorar alguém desconhecido.
b. Adoração sem obediência: “o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura dos carneiros” (I Samuel 15: 21-22).
c. Adoração formal: forma sem conteúdo; aparência de piedade, mas sem temor à verdade; fixa-se no prazer pessoal e nas tradições dos homens; os fariseus eram religiosos que faziam conforme a lei para tentar agradar a Deus (Mt 23:15,23); os judeus “têm zelo por Deus, mas não com entendimento” (Rm 10.2).
d. Adoração externa: adora com os lábios, mas não de coração (Mt 15.8,9); Isaías denuncia este culto falso; o povo observava os sacrifícios, fazia orações, levantava as mãos, mas sem integridade de coração (Is 1.2,13,16,17).
i.“Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mc 7.6,7).
[4] Adorar e conhecer — adorar em Espírito e em verdade
a. Adoradores: os que celebram os atos de Deus por meio de Cristo; toda iniciativa é de Deus; a adoração é resposta aos atos de Deus em favor do homem.
b. “Importa que”: significa ‘é necessário’, mesma palavra usada em Jo 3.7 “necessário vos é nascer de novo” e em “assim importa que o Filho do homem seja levantado” (Jo 3.14). Somente os que nasceram de novo, confiam na obra expiatória de Cristo podem adorar o Pai.[5]
c. Em espírito: não quer dizer adorar apenas com lágrimas e emoções, mas com todo o ser — com verdade (conhecimento); opõe-se a ritos e cerimônias.
i.Deus é espírito: por isto, Deus pode e quer ser adorado em qualquer lugar.
ii.Cristão espiritual: por meio de Cristo e da habitação do Espírito, o cristão pode render a Deus o que o próprio Deus tem gerado em seu coração (1Co 12.3).
d. Em verdade: adorar a Deus pelo que ele é, segundo a revelação em das Escrituras e em Cristo (ver 1Jo 5.20 sobre reconhecer a verdade); envolve integridade e simplicidade; opõe-se a superstições e ilusões idólatras. 4
[5] Para refletir:
 “Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).

Davi busca o perdão de Deus

Objetivo da doutrina: Deus pode perdoar quem o mundo quer condenar. Perdoar é permitir que a pessoa que nos ofendeu renasça na história da nossa vida.

Introdução: Um homem segundo o coração de Deus se embaraçou com o pecado, o que lhe custou traumas pessoais, depressão e desespero. Contudo, sua experiência de humildade e arrependimento nos ensina o caminho dos que querem ter
comunhão íntima com Deus. Davi foi restaurado!

1 – O CLAMOR DO CULPADO
a) Pede a misericórdia de Deus - Sl 51.1;
b) Clama a Deus, das profundezas - Sl 130.1;
c) Reconhece que está rodeado de males - Sl 140.12;
d) Sente o coração desfalecido - Sl 40.12c;
e) Sente-se preso pelas iniquidades - Sl 40.12b;
f) O pecado é perseguidor e acusador - Sl 51.3b.

2 – O ARREPENDIMENTO DO CULPADO
a) Chama o seu próprio pecado de loucura - Sl 38.5b;
b) Sente sua tendência pecaminosa desde o nascimento - Sl 51.5;
c) Não canta, só geme e tem insônia antes do arrependimento - Sl 6.6;
d) Quer se afastar dos ‘amigos’ do pecado e práticas más - Sl 6.8;
e) Deseja sair do lamaçal e da correnteza das ‘águas’, Sl 69.1-2.

3 – A CONFISSÃO DO CULPADO
a) Antes da confissão, a dor e a frustração - Sl 32.3-4;
b) A confissão dos pecados a Deus – Sl 32.5;
c) Na confissão, se revela detalhe da iniquidade - Sl 51.3-4;
d) Na confissão não se justifica, se assume a culpa - Sl 51.2-3;
e) A confissão é o alívio da consciência - Pv 28.13.

4 – A ALEGRIA DO PERDOADO
a) O perdão é bem-aventurança e desfruto indescritível - Sl 32.1-2;
b) Renova-se o desejo de sacrificar a Deus - Sl 51.16-19;
c) Renova-se o interesse de compartilhar os conselhos de Deus com os demais - Sl 51.13;
d) Pede-se sempre a presença do Espírito Santo - Sl 51.11;
e) Há cânticos e exaltação a Deus - Sl 51.15.

5 – O CULTO DO PERDOADO
a) É oferecido a Deus com o coração quebrantado e espírito contrito - Sl 51.17;
b) É um culto solene, sem engano ou subterfúgios - Sl 32.2;
c) É o reconhecimento da misericórdia e do amor de Deus - Sl 106.43-48;
d) É um culto de aliança eterna com Deus - Sl 48.14; 23.6.

Conclusão: Nada se compara às delícias e à segurança de quem anda em paz com Deus. Não cedamos ao mal e continuemos a fazer ‘reparos’ quando necessários, para não perdermos o prazer da presença do Espírito Santo.

Jesus e o processo de libertação de uma vida

Texto: Mc 5.6-20

Textos Complementares: Fl 2.9-11; Mc 16.17; Mc 9.23; Mt 19.21-22; Gn 12.3

Versículo para memorizar: "Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por espíritos maus, e ficaram assustados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo." (Mc 5.15).

Introdução: Uma vida preciosa estava aprisionada por espíritos malignos, até que esta pôde se encontrar de forma maravilhosa com Jesus. Hoje, veremos como se deu o confronto espiritual e os efeitos na vida daquele homem.

1 - Jesus sendo adorado pelos demônios - A legião de demônios que estava naquele homem, ao ver Jesus, adorou-o. Certamente não se tratava do mesmo tipo de adoração que os verdadeiros filhos de Deus lhe apresentam. Mas se tratou do reconhecimento de quem Ele realmente é: o Filho de Deus Altíssimo, respeitado em todo o reino espiritual.
Saiba que ao Nome de Jesus todo os seres se prostram, mesmo os demônios. Eles não podem resistir a este Nome que é sobre todo nome: Jesus Cristo (Fl 2.9-11).

2 - Jesus e a ordem para a saída dos demônios - O homem e os demônios não podiam mais viver juntos. Sem hesitar, ordenou aos espíritos que saíssem, e eles saíram.
Não haverá libertação completa de vícios, prisões e amarras, se não houver um confronto sério aos seres espirituais que estão exercendo influência sobre alguma pessoa. Eles precisam ser expulsos, em Nome de Jesus (Mc 16.17).

3 - Jesus e a identidade dos demônios - Nessa ocasião, Jesus perguntou o nome do demônio que com Ele falava, até ouvir a resposta: 'Legião" (por serem muitos). Não O vemos adotando a prática de perguntar o nome dos espíritos maus. Mas, nesse caso, sim. Talvez para que ficasse notificada a dimensão do sofrimento vivido por aquela pessoa.
Legião, segundo o exército romano, representava o número de 6.000 soldados. Talvez não fosse exatamente esse o número de demônios que agia ali, mas, certamente, um número considerável, tendo em vista o prejuízo causado naquela vida.
Mas tudo isso apenas reforça a verdade de que, não há problema tão difícil que não possa ser resolvido em Cristo (Mc 9.23).

4 - Jesus e o convite para que Ele se retirasse da região - Depois de haver permitido a saída dos demônios do homem para os porcos, Jesus foi convidado a se retirar daquela região. Motivo: o grande prejuízo causado ao dono dos porcos.
Ele não tinha intenções de prejudicar ninguém. Apenas estava ali para buscar e salvar o que se havia perdido. E graças a Deus conseguiu! No entanto, para muitos, a perda dos porcos foi mais significativa do que a libertação de uma vida.
Hoje, alguns ainda estão procurando manter o Senhor o mais distante possível de suas vidas, de seus negócios, de suas famílias, por pensarem na possibilidade de levar algum prejuízo com isso. Não querem correr o risco de ter de renunciar algo de valor por amor a Cristo (Mt 19.21-22).

5 - Jesus e a ênfase na restauração da família - Jesus não permitiu que o homem liberto o seguisse em seu ministério missionário. Provavelmente tenha pensado no longo tempo que o ex-endemoninhado já havia desperdiçado, longe de casa de sua família. O Senhor anelava vê-lo restaurado em todas as áreas, principalmente nas questões familiares. Certamente as prisões demoníacas haviam provocado sérias rupturas na relação marido e esposa, pais e filhos. Era urgente a necessidade de se voltar para casa a fim de restaurar o que estava quebrado.
Ao não permitir que ele o acompanhasse em sua jornada missionária, Jesus estava ensinando que a restauração da família deveria ser a prioridade em sua vida, para que, então, ele pudesse frutificar no ministério. Depois disto, aquele homem se tornou uma grande testemunha em Decápolis (um grupo de dez cidades circunvizinhas - Mc 5.20) Gn 12.3.

Conclusão: Ao Nome de Jesus, até os demônios se submetem. Precisamos exercer autoridade sobre eles, expulsando-os dos homens. A quantidade de espíritos atuando em alguém não deve nos intimidar. A libertação de uma vida sempre será mais importante do que qualquer bem material, bem como, será um passaporte para a restauração de toda a família.

Aplicação: Pare um pouco para refletir sobre o seu relacionamento familiar. Identifique possíveis problemas que tenham sido gerados por você mesmo, no tempo em que não conhecia ao Senhor. Arrependa-se daquelas atitudes, e busque uma oportunidade para pedir perdão e promover a restauração necessária.

Evidências da presença maligna

Texto: Marcos 5:1-5

Textos Complementares: Ef 4:26-32/ At 10:38/ Jo 10:10/ 1Co 3:16,17/ 1Co 6:19,20.

Para Memorizar: “Ele saiu do barco, e logo foi ao encontro dele um homem que estava dominado por um espírito mau.” (Mc 5:2)

Introdução:
Falaremos sobre a possível manifestação de demônios na vida de uma pessoa. O que pode fazer um espírito maligno em alguém sobre quem passou a ter domínio? Quais as evidências da presença maligna?

Entendendo um pouco mais sobre estas coisas, teremos melhores condições de ajudar aos que necessitam de libertação.

1- FAZENDO MORADA NOS SEPULCROS
É importante notar que a primeira referência ao homem endemoninhado diz respeito à sua saída dos sepulcros para encontrar-se com Jesus. A Bíblia diz que ele tinha a sua morada no cemitério, ao invés de estar no lugar mais apropriado para todo o ser humano: em casa, com sua família, e num ambiente de amor e aceitação.
Satanás é um destruidor de lares. A área familiar é um dos primeiros alvos do inimigo. Ele está sempre procurando uma oportunidade para arrancar alguém do seu convívio familiar, desestruturar os que ficam e a arruinar o que sai. Muitos espíritos têm sido liberados para atacar as famílias com discórdias, mágoas, ressentimentos, inimizades, gritarias e infidelidade.
Diante do exposto precisamos vigiar para não darmos lugar ao Diabo, permitindo sua interferência em nossa casa. O lar é o ambiente onde deve reinar a harmonia e o reflexo da presença de Deus (Ef. 4:26-32).

2- NEM AINDA COM CADEIAS PODIA ALGUÉM PRENDÊ-LO
Grilhões e cadeias não eram suficientes para domar aquele homem possuído por uma força maior. Isso nos mostra que o que se manifestava em seu interior era mais forte do que qualquer elemento físico que se apresentasse para se lhe opor.
É exatamente isso que acontece com uma pessoa aprisionada por um espírito maligno. Suas intenções de fazer o bem podem ser reais, mas não há força o bastante para resistir ao poder maior manifestado pelo demônio. Grilhões e cadeias não são suficientes para detê-lo. Orientação, ensino, conselho e palavras, podem não bastar para mudar o comportamento de alguém que se vê aprisionado espiritualmente.
Você já deve ter passado pela experiência de ter orientado alguém sobre um determinado assunto, mas perceber que ela não tinha forças para mudar, por mais que quisesse. Pois bem, é sobre isso que estamos falando.
Precisamos entender que somente uma força maior do que a que está se manifestando na pessoa é que pode livrá-la de tal jugo. Essa força maior representa o Poder do Espírito Santo de Deus agindo na vida de alguém (At 10:38).

3- FERINDO-SE COM PEDRAS
A última característica daquele que está sofrendo a terrível influência de espíritos malignos é a ação de maltratar o próprio corpo. Os espíritos que agiam naquele homem levavam-no a ferir-se com pedras, manifestando todo o ódio contra aquele que fora feito à imagem e semelhança de Deus.
João 10:10 diz: “O ladrão não veio senão para roubar, matar e destruir. Eu vim, porém, para que tenham vida e a tenham em abundância.”
Os mesmos espíritos malignos continuam agindo hoje, levando muitas vidas à autodestruição por meio de vícios diversos: o alcoolismo, o fumo, as drogas. Outros agem na área sexual por meio de: fornicação, perversão sexual, homossexualismo. De muitas formas eles procuram destruir o corpo do homem, porque sabem que ele é o templo do Espírito Santo que habita em nós (1Co 3:16,17/ 1Co 6:19-20).

Conclusão:
Quando uma pessoa está debaixo de alguma influência maligna, alguns sinais se manifestarão nela: Em primeiro lugar, o impulso de sair de casa e descobrir-se da proteção espiritual que há no seio familiar. Em segundo, a manifestação de uma força interna que o incline para o mal, e que seja, aparentemente, mais forte do que o desejo de mudança. E, por último, qualquer comportamento estranho, que resulte no prejuízo da saúde e do bom funcionamento do corpo.

Aplicação:
Faça uma sondagem em seu próprio comportamento. Identifique possíveis atitudes estranhas, limitadoras ou escravizadora. Busque ajuda de seu líder, caso perceba alguma influência maligna atuando ao seu redor.
Lembre-se somente em Jesus temos libertação e salvação. Ele manifestou-se para desfazer as obras do diabo (I Jo 3.8).
Faça uma aliança com Ele e seja livre.

Batalha Espiritual I - Sete armas para destruir fortalezas

Texto: 2 Coríntios 10:4

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em deus, para destruição das fortalezas”

Ao se falar em batalha espiritual temos sempre em mente a idéia de guerra, de luta, de combate. Ao estudarmos profundamente sobre o assunto, vemos que a batalha espiritual envolve tudo isso, mas vai muito além de guerrear, e tornou-se um dos grandes desafios da Igreja do Senhor Jesus nos dias de hoje.

Quando buscamos na Palavra de Deus subsídios para entendermos como de fato devemos nos posicionar com relação a batalha espiritual, vemos uma grande ensinamento do Apóstolo Paulo, quando enfrentava na Igreja de Corinto uma oposição ferrenha à sua autoridade apostólica, e, seus adversários tentavam persuadir a igreja a rejeitá-lo. E vemos no capítulo 10, o apóstolo defendendo sua autoridade apostólica, ensinando aos seus discípulos em Corinto que as armas das nossas milícias não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas.

Que fortalezas são essas? São os arraiais que satanás monta à nossa volta. Ele sabe muito bem, que precisa incutir pensamentos destrutivos para derrubar as pessoas, e nós precisamos estar conscientes de que a guerra espiritual com relação às fortalezas por ele levantadas em nossa mente é ferrenha.

Satanás não está brincando de matar, roubar e destruir. Esta é a sua missão, e ele é obstinado por ela

Às vezes as pessoas de acomodam com a idéia de que a minha salvação estando garantida o que vir é lucro, e não tem determinação para viver uma vida de abundância, de qualidade, saudável espiritualmente, e estão sempre com suas forças minadas por satanás. E assim temos visto lares, casamentos, ministérios, projetos e sonhos serem totalmente destruídos.

Mas a Palavra de Deus diz que as nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas, e precisamos crer nisso!!!!. Amém!!!???

Um fator interessante de se ressaltar, é a tremenda confusão que se faz com armas e armadura. Muita gente acha que entrar numa batalha espiritual é simplesmente se revestir com a armadura de Deus e pronto. Com isso temos visto muitos crentes entrar e sair de uma batalha espiritual literalmente arrebentado. Porque?


Porque a armadura é uma proteção, mas usar as arma é uma tomada de posição.

São 14 as armas principais para enfrentarmos uma batalha espiritual. No estudo de hoje, vamos ver sobre as 07 primeiras que devemos usar diariamente.

1. Dedicação à verdade
2. Vida de retidão em todas as áreas ( vida transparente )
3. Proclamação do Evangelho
4. Fé
5. Amor
6. Certeza da salvação
7. Oração perseverante

Quando usamos essas armas contra o inimigo, é como se nós jogássemos uma bomba no arraial de satanás, e a igreja sai vitoriosa porque a presença do Reino de Deus se manifesta poderosamente.

A igreja do senhor hoje, é chamada à um desafio diário e precisa estar em batalha espiritual constante contra as armas do mundanismo, que tenta entrar na igreja, e em muitas delas tem entrando através da psicologia, das doutrinas humanistas, da filosofia, da neurolinguística, das atividades e passatempos emocionantes que substituem a oração, a fidelidade incondicional à Palavra de Deus, a fé, a justiça, o poder do Espírito Santo.

Na cidade de Linhares, no Espírito Santo, o pastor de uma igreja, no dia das Bruxas ( festa do halloween ), se veste de espantalho e sobe no púlpito e prega, vestido de espantalho, alegando não ter nenhum problema porque isso é apenas uma representação.

Com certeza, que essa maldição trazida pelo próprio sacerdote da igreja, traz resultados espirituais trágicos para as famílias, que passam a ser dominadas e manipuladas pelas forças malignas que agem por detrás da festa da Halloween.

Precisamos assumir nossa posição diante do mundo espiritual. Temos que saber quem somos em Cristo Jesus para usarmos os direitos e privilégios decorrentes da autoridade conquistada por Jesus, para nós.

Jesus morreu na cruz no meu lugar. É como se eu tivesse sido crucificada juntamente com Ele. Quando Ele ressuscitou, eu ressuscitei com Ele. Quando Ele se assentou à direita do Pai nos lugares celestiais, Ele me levou juntamente com Ele. Portanto, eu estou assentada nos lugares celestiais com Ele. Essa é a minha posição em Cristo Jesus!!! Aleluia!!!

Somos:
Embaixadores de Cristo - II Co 5:20
Templo do Espírito Santo - I Co 3:16
Direito de chamar a Deus de Aba-Pai - Rm 8:15
Adotado pelo Pai como filhos - Ef 1:5
Nossos pecados foram perdoados - Cl 1:14
Selados pelo Espírito Santo - Ef. 1:13

Estas e muitas outras posições nos foram dadas, e além disso, Jesus compartilhou conosco a autoridade que Ele recebeu do Pai.Quando cremos nele, recebemos essa autoridade. Temos em Cristo, autoridade para:

Pisar em serpentes e escorpiões e sobre o poder do inimigo - Lc. 10:19
Expelir demônios - Mc 3:14
Curar todos os tipo de enfermidade - Mt. 10:1

Quando assumimos nossa posição em Cristo, e recebemos dele autoridade, passamos a usar as armas com destreza, e aí sim, podemos nos revestir da armadura de Deus e estaremos prontos para enfrentar qualquer tipo de Batalha Espiritual. Estaremos prontos para enfrentar qualquer um dos níveis do império das trevas. Como soldados, estaremos prontos para guerrear, e com certeza sairemos vitoriosos. Se você não se posiciona, você tem medo. Se você tem medo, você não usa as armas e é derrotado.

Sempre que surgir um desafio, devemos enfrentar agressivamente as forças das trevas, tendo sempre em mente, que quando nós esperamos no Senhor, Ele vai nos mostrar qual estratégia ou método de guerra usar. Deus é um deus de relacionamento, é um Pai apaixonado por sua família e Ele dá mais prioridade ao AMOR do que ao serviço (o ativismo nos distância de Deus). É o nosso relacionamento com Cristo que nos prepara para as batalhas; sejam elas grandes ou pequenas, sempre sairemos vitoriosos, desde que usemos a arma certa, no local certo, e na hora certa.

Depois da Libertação

Texto: Salmo 126

Introdução: Este Salmo é pós-exílico. O povo estava experimentando a tão sonhada libertação, depois do cativeiro na Babilônia.

1) O impacto da libertação (v.1-3)
- Saímos da realidade (v.1). Muitas pessoas, ao se converterem, ficam tão impactadas com o Reino de Deus, que ficam como quem sonha.
- Louvor automático (v.2): Quando experimentamos a libertação, um sentimento forte de louvor e gratidão nos invade.
- Espanto entre os vizinhos (v.2b): Muita gente não entende, não acredita que, por exemplo, o vizinho rabugento, violento, possa de uma noite para o dia tornar-se uma pessoa amável e feliz.

2) Restauração da sorte.
Quando eles chegaram do cativeiro, tiveram também o impacto da terra abandonada há 70 anos, em ruínas. Por isso disseram "Restaura a nossa sorte".

Quando éramos cativos do diabo, abandonamos áreas da nossa vida e agora temos o impacto de vê-las em ruínas. Apenas quando nos convertemos é que vemos os danos que o pecado causou em nossas vidas:
- Família - Falta de relacionamento, de confiança, de diálogo, amizade...
- Trabalho - Desajustes, falta de realização, demissões com justa causa, irresponsabilidades.
- Comportamento moral - Má fama, prisões...
- Pode ser no corpo - Prostituição, vícios, doenças provenientes desses comportamentos...

3) Trabalho árduo (v.5)
O trabalho era penoso, pois a terra estava desolada. Trabalhar em nossas áreas em ruínas também é duro e muitas vezes custam lágrimas. É duro reconquistar a confiança da pessoa amada depois de tê-la traído.

4) Recompensa (v.6)
Ainda que pareça difícil, e até loucura, a restauração de áreas de nossa vida, nós devemos trabalhar, pois a recompensa é certa.
Assim como o trabalhador semeia com lágrimas, mas com júbilo vai colher os frutos.

Conclusão: Fomos libertos para restaurar e não para vivermos em ruínas morais, psicológicas, físicas e materiais. Sua vida pode ser uma terra em ruínas, mas Jesus a restaura e o incentiva a plantar nela o bom fruto do Espírito.

Culpa, o algoz da alma

“...Tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção porque lançaste para trás de Ti todos os meus pecados”. (Isaías, 38. 17b)

Os efeitos do pecado, por maior que este seja ou aparente, não sobrepujam os efeitos da Graça perdoadora. Isaías escreveu sobre a alegria de se sentir perdoado. De alma leve podia então prosseguir, porque o Senhor descartou-lhe o peso insuportável dos seus pecados... Esta alegria não foi um privilégio apenas de Isaías; Abrão, Moisés, Jacó, Davi, Salomão, a samaritana, e Pedro - o covarde traidor a quem incrivelmente o Senhor confiou Sua Igreja, todos pecaram feio e tiveram motivos de sobra para desistir, mas prosseguiram.

O fato atual é que, quando o assunto gira entre pecado e perdão, o legalismo religioso hipócrita de muitos passa longe do elementar conhecimento do modus operandi de Deus quanto ao Seu perdão e à legítima oportunidade que dá ao homem para o recomeço.

Pecados arrependidos, confessados e abandonados perdem o efeito espiritual da culpabilidade, pois são literalmente apagados por Deus, esquecidos. Embora, na maioria das vezes, o sentimento de culpa persista torturando, dificultando o perdão pessoal. Às vezes é difícil nos perdoar os pecados perdoados! Difícil também é a convivência com irmãos e em igrejas, onde impera, mas não se vive, a teologia do perdão divino...

Paradoxalmente, o que deveria funcionar curativamente, na prática age como o pior algoz. Inconscientemente, talvez não percebamos que essa forma de encarar a culpa nos torna promotores do pecado e o seu estrago, quando deveríamos promover a Graça e o seu efeito neutralizador sobre o estrago que o pecado faz.

É claro que há conseqüências externas decorrentes das nossas falhas, e é impossível ignorá-las. Mas estamos falando aqui na eliminação das conseqüências internas, falando em seguir em frente, pois, isso Deus não faz por nós. Temos que reagir! Lamentavelmente, muitos têm permitido que pecados perdoados, espiritualmente inexistentes, os neutralizem por toda vida, vivendo como sob tortura, uma sub-vida cristã. Isso não é vida, muito menos cristianismo!

Para o verdadeiro cristianismo, o de Cristo, não o dos fazedores de regras e caçadores de argueiros (Mateus 7.3), viver sob a tortura da culpa é o mesmo que abrir mão da vida, vida cristã... Todo cristão é filho do Renovo, tem direto a uma nova chance. Não apenas isso, há tantas quanto forem necessárias....

Esta palavra é para que aqueles que aposentaram a vida cristã por não se perdoarem, pelo peso da consciência ou por imposição institucional religiosa. Se pecaram, e se arrependeram de verdade, sintam-se perdoados no Senhor e vivam esse perdão! Ninguém tem autoridade para fazer cessar o frutificar da árvore da Vida em nós. Ninguém! Somos todos galhos d´Ela, aprendemos isso com Jesus, a Videira. Portanto, galhos não escolhem frutificar - estão ali para isso!
O poeta Thiago de Melo, escreveu: “Não tenho um novo caminho, o que tenho de novo é o jeito de caminhar”. Não temos à frente uma encruzilhada, mas o mesmo caminho a prosseguir. Desta vez, caminharemos com mais cuidado, e amadurecidos pelas experiências das velhas caminhadas...

Textos Bíblicos: "Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do Senhor os homens evitam o mal". (Provérbios 16:6)
"A fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos". (1 Tessalon 3:13)

"Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões". (Salmos 51:1)

"Tirou-me de um poço de perdição, de um tremendal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos". (Salmos 40:2)

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". (1 João 1:9)

Compreendendo as realidades espirituais

INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus nos diz em I Jo 5:19 “o mundo inteiro está no maligno” (versão Thompson). Sabemos que paralelo ao mundo físico que vemos e apalpamos existe o mundo espiritual, que rege o físico, e que as coisas antes de acontecerem no mundo físico acontecem primeiramente no espiritual. Quando entendemos essa realidade, torna-se mais fácil compreender determinadas situações que ocorrem no mundo e porque João faz essa afirmativa tão assustadora; “o mundo inteiro está no maligno”.

Antes de me converter, muitas vezes dormi chorando porque haviam as guerras, as destruições, a fome, as mortes. E eu sempre perguntava: Onde está Deus que não vê nada disso? Porque Ele não faz alguma coisa? Porque o mundo não tem paz? Se Ele que pode não faz nada, então eu não preciso de Deus.

Hoje, à medida em que fui e estou conhecendo a Palavra de Deus, entendo porque “o mundo inteiro está no maligno”.

Uma vez que vivemos ainda nesse mundo, o que precisamos, é saber guerrear continuamente contra as opressões, depressões, possessões, maldições, e tantas outras coisas que satanás tenta armar contra o povo de Deus.

Todos os dias convivemos com essas realidades espirituais em nossa cidade, no bairro, na rua, nos lares. Daí a necessidade de fazer um mapeamento do bairro, ungir a rua, as casas, começar a reunião com batalha espiritual; porque estão todos à postos, armados até os dentes, e prontos para atacar e trazer confusão para o Grupo Familiar. Não se vence uma batalha espiritual apenas se revestindo com a armadura e empunhando a espada. É preciso conhecer o inimigo, suas estratégias e seu arsenal, para contra-atacarmos com armas mais poderosas e no nome de Jesus lançar todos por terra.

Agora, vamos entender como eles agem:

OPRESSÃO
A palavra opressão no dicionário português significa: sobrecarregar com peso, apertar, comprimir, pressão que esmaga, sufoca. Podemos ver e sentir os reflexos da opressão por toda parte, porque essa é a função dos demônios, oprimir a humanidade. A opressão é um nível de ação satânica a qual todos estamos sujeitos – cristãos e não-cristãos, em graus de intensidade diferentes. Vários personagens bíblicos passaram por opressão demoníaca.

1. Adão e Eva (Gn. 3:17)
2. O Povo de Israel ( Ex. 3:9)
3. Saul (I Sam 16:14-15)
4. O Sumo Sacerdote Josué (Zc. 3:1)
5. Pedro (Mt. 16: 21-23)
6. Jesus ( Mt. 4:1-11)
7. Judas (Jo 13:2)
8. Paulo ( II Co 12:7-10 / I Tess. 2:18)
9. Ananias e safira (At. 5:1-11)
10. Jó (Jó 1)

Não podemos ser afligidos pela opressão e desanimar. Temos que enfrentá-la e não descansar enquanto ela não cair por terra. A opressão não combatida, abre portas para a depressão e em muitos casos para a possessão demoníaca.

É preciso combater o problema na base, e várias situações são a base para que a opressão se instale:

1. Pecado – Quanto maior, maiores as opressões
2. A vontade do inimigo – Quanto mais frutificamos para o Reino de Deus, mais ataques o inimigo investirá contra nós. São os “dias maus”.
3. Descuido da Batalha – Não temos que Ter medo do inimigo, mas também não podemos ser negligentes com a vigilância. A oração de intercessão diária é fundamental.
4. A Vontade de Deus – Às vezes Deus permite passarmos por opressões do inimigo para nos provar e para forjar o caráter de cristo em nós.

A opressão pode se manifestar de 3 maneiras: no corpo, na alma (mente) e nas circunstâncias.

NO CORPO:
1. Doenças e distúrbios orgânicos: dor de cabeça, falta de ar, dor na coluna, enjôo, pontadas no corpo, sonolência, insônia, inchaço do corpo ou da cabeça, desmaios, convulsões, etc.

Entretanto, antes de afirmar que é opressão, é preciso verificar alguns aspectos importantes:

a) verificar como a enfermidade se originou;
b) se a pessoa já foi ao médico e há um diagnóstico;
c) se a atuação e a dor são constantes e inexplicáveis;
d) qual o nível de contato da pessoa com o ocultismo;
e) se alguém na família sofre a mesma enfermidade (hereditariedade);
f) se alguém lançou alguma praga e em seguida a enfermidade originou;
g) como foi o passado da pessoas, se há feridas;
h) se a pessoa guarda mágoas profundas

2. Ataques violentos sobre o corpo, com queimações vinda da planta dos pés até a cabeça, com suores, tonteiras e dores na cabeça.

3. Fortes compulsões para as obras da carne. Há uma ação específica de demônios por detrás de cada obra da carne.

NA ALMA (MENTE):
A mente é o maior campo de batalha entre o homem e satanás. As forças malignas tentam se aproximar o máximo de nossa mente, lançando setas para alterar nossas emoções e personalidade e tentar determinar o que devemos sentir, pensar, ser e agir. Com isso, eles tentam controlar nossa vontade própria, substituindo-as pelas deles.

NAS CIRCUNSTÂNCIAS:
Os demônios agem nos acontecimentos que nos cercam no dia-a-dia: problemas familiares, financeiros, perseguições, amarras em geral ( o dia não rende, as coisas não acontecem e você não produz nada ) enfermidades. Tentam com isso nos abalar psicologicamente e enfraquecer nossa comunhão com Deus através desse tipo de opressão. A opressão, tanto no corpo como na alma e nas circunstâncias, se não for combatida, leva a pessoa à depressão.

DEPRESSÃO
A depressão é um domínio um pouco mais acentuado que a opressão, pois as forças da pessoa são minadas a tal ponto que ela começa a se entregar ao desânimo e apatia. A pessoa não quer conversar e ver ninguém ( normalmente o depressivo tem tendência a ficar sozinho num local escuro – induzido pelas forças malignas). Normalmente se não tratado, a depressão leva ao suicídio.

POSSESSÃO
A possessão demoníaca se dá quando um ou mais demônios se apossam e permanecem no corpo de uma pessoa, assumindo total controle da mente e do corpo. Nesse caso, a personalidade fica totalmente escravizada. É uma situação muito lamentável de se ver.

A possessão demoníaca causa mudanças na pessoa como:

1. MUDANÇA DE PERSONALIDADE: Catatonia; Violência e acesso de fúria; Subir em árvores como animal; Choros; Bramidos; Cuspe; Gritos e berros; Tosse; Tremedeiras; Latidos; Rastejar como cobra; Zombaria e Orgulho.

2. MUDANÇA FÍSICA: Afeta a voz; Babas; Sintomas epilépticos; Olhos vidrados e parados

3. MUDANÇA MENTAL: Capacidade anormal – telepatia, levitação, premonição, línguas desconhecidas (xenoglosia – muito parecido com a língua dos anjos).

4. MUDANÇA ESPIRITUAL: reage com violência à confissão da Palavra, Louvor, Oração.

Como saber se uma pessoa está sofrendo influências demoníacas? ( opressão, depressão, possessão etc. ):

NO ASPECTO ESPIRITUAL:
1. Oposição ao Evangelho
2. Fechado à ação do Espírito
3. Descrença absoluta
4. Dureza de coração
5. Falta de paz interior
6. Farisaísmo religioso
7. Fanatismo
8. Superstição
9. Idolatria
10. Mediunidade

NO ASPECTO PSICOLÓGICO:
1. Nervosismo
2. Medo
3. Insônia
4. Desejo de suicídio
5. Abrasamento sexual
6. Desequilíbrio emocional
7. Depressão
8. Ressentimento
9. Ódio
10. Mágoa
11. Mania de perseguição
12. Ira
13. Mau humor constante e repentino
14. Comportamento irracional
15. Más ações contínuas
16. Hábitos escravizadores (vícios)
17. Compulsões
18. Sonhos e pesadelos horríveis repetidos
19. Doenças psíquicas
20. Desejo compulsivo de amaldiçoar
21. Repulsa contra a Bíblia
22. Sentir-se perturbado
23. Dúvidas aterradoras sobre a salvação
24. Adivinhação

NO ASPECTO FÍSICO:
1. Dores de cabeça constante
2. Desmaios e convulsões
3. Problemas no útero e ovários
4. Problemas nos rins e vias urinárias
5. Pontadas no corpo
6. Falta de ar
7. Dor e Peso na coluna
8. Enjôo
9. Sonolência
10. Insônia
11. Inchaço do corpo
12. Inchaço na cabeça
13. Alergias
14. Dores no estômago
15. Falta de apetite constante
16. Apetite mórbido
17. Gosto excessivo por doces
18. Estafa
19. Dores no ouvido
20. Enfermidade sem diagnóstico médico

Como ajudar e orientar uma pessoa que se encontra nessa situação em sua célula ou igreja?

1. É necessário que a pessoa se conscientize de que está cativa dos demônios e queira ser liberta de verdade e não apenas ficar momentaneamente livre do problema.

2. Arrependimento genuíno da prática do pecado

3. Renunciar aos pecados definitivamente

4. Ser humilde e reconhecer a total dependência de Deus

5. Estar disposta a perdoar ( lembrar que aquele que não perdoa será lançado aos atormentadores )

Essas são algumas das realidades espirituais que lidaremos e lidamos no dia-a-dia em nossa Igreja e nas Células. É preciso ter conhecimento, mas acima de tudo é preciso buscar em Deus uma vida de santificação para que não venhamos a passar por situações semelhantes, lembrando sempre que temos uma carreira a trilhar proposta pelo Senhor e um alvo a atingir, que é a estatura de varões e varoas perfeitos. Portanto, caminhemos sem medo porque o reino de satanás e grande, mas o do Senhor é MAIOR.

As portas de entrada – Parte II

Existem portas de entrada na família brasileira. Mas, como essa maldição entrou no Brasil? Por intermédio de pecados. Vamos quebrar a maldição da família brasileira e conseqüentemente a bênção virá sobre todo o povo. A nossa nação tem direito a muitas heranças, porém os espíritos malignos entram por intermédio de brechas e pontos de contato. Deus nos mostrará onde é o ponto de contato na nossa vida, na família e na nação. Deus trabalha por princípios e cada um de nós é um ponto de contato do Senhor na Terra. A glória do Senhor vai brilhar em você.
Qual a forma do diabo desmoralizar uma nação? Contrariando a promessa que Deus fez a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12:3). Onde não há a prosperidade há um decreto do diabo sobre a família ou a geração. Muitas famílias nunca conseguiram ter um bem. As pessoas reclamam: ah! Meu pai nunca teve uma casa ou um carro, nem meu avô, nem meu tio; eu nunca vou ter, meus filhos não vão ter! Isso é mentira do diabo! Encerraremos o espírito maligno hereditário e você e sua família entrarão na prosperidade do Senhor. Você pode até ser próspero, mas a missão só será cumprida quando toda a sua família for próspera, quando todos forem alcançados pela restituição.
A família brasileira está debaixo de maldição devido a brechas que foram abertas, a pecados cometidos. O que faremos? Fecharemos as brechas.

Três pecados violentos entraram na nação: idolatria, imoralidade sexual, anulação da santidade de Deus gerando o espírito deincredulidade. Onde há idolatria e imoralidade, a santidade é anulada e a incredulidade domina. O Brasil é uma nação meramente religiosa, mas incrédula. Esses três pecados anularam a prosperidade. O diabo quer anular a nossa prosperidade para tentar desmentir a promessa de Deus. Se você abrir seu entendimento e perceber o que diz Gálatas 3, que temos a herança de Abraão,seremos restituídos na mesma herança. Através dos pecados citados, o diabo enviou três espíritos:

1. Inadimplência. A inadimplência geral no Brasil é resultado do pecado da nação. Perdemos o medo de dever e de comprar; o pensamento é "se der para pagar, paga; se der para honrar, honra". Entrou a falta de caráter. Em dois anos a inadimplência cresceu 73% em nossa nação. Por quê? Porque os líderes da nossa nação, na sua maioria, são idólatras, imorais e incrédulos. Satanás entrou e começou a roubar a promessa que temos por sermos herança de Abraão e por termos, como nação, votado na ONU a favor da criação do Estado de Israel. O Senhor diz que quem abençoasse a nação de Israel, o Senhor abençoaria na mesma medida (Gn 12:3).

2. Falência. A inadimplência é a mãe da falência e a falência é a desmoralização de qualquer ser humano que trabalha e honra seus compromissos.

3. Escassez. Um dia você vai abrir a sua geladeira e vai ficar em crise sem saber o que escolher. Você terá seus celeiros cheios e fartos para suprir toda a sua família e aqueles que precisam. Deus quer que a escassez seja tirada da nossa casa.
O Brasil abriu três brechas: idolatria, imoralidade e incredulidade. Como resultado disso, migraram três espíritos: inadimplência, falência e escassez. Deus está dizendo que vamos sair da inadimplência como pecado da nação, pois não estamos ligados apenas a nação brasileira, mas a nação que nunca ficou inadimplente que é a nação do Senhor, o trono do Pai. Hoje vamos nos arrepender para que o Senhor arranque a inadimplência do povo. Inadimplência é um pecado de toda a nação, mas tem gente que é inadimplente porque não tem vergonha, gosta de fazer dívida, porque é desajustado no seu interior.

Saindo do deserto
Estes três espíritos malignos entraram na nação: a inadimplência, a falência e a escassez. Mas, o que fazer quando estamos em inadimplência, na iminência da falência e debaixo da escassez? Temos que tomar posição debaixo de uma decisão. Se não há posicionamento, se uma decisão correta não é tomada, não se sai da maldição.
Deus quer livrar a família brasileira dessa situação, desse deserto, apesar de no deserto sermos treinados para vivermos milagres em todos os momentos. Deus quer dizer para muitos: "hoje encerra o teu deserto!". Esse é um lugar que não tem apenas início, também tem fim, pois a promessa de Deus é bem maior que o deserto. Por isso, ainda que você ande pelo vale da sombra da morte, não temerá mal algum, porque o Senhor estará presente (Salmo 23). Deus vai para o deserto conosco. Em nenhum momento o povo de Israel ficou só durante a caminhada entre o Egito e Canaã. Se o Senhor permite que vamos ao deserto é porque Ele quer nos treinar, nos ensinar a não termos desperdício.
O deserto é o lugar para se treinar a administração. O povo de Israel tinha saído do Egito, de um povo que comia duas vezes mais do que podia. Os egípcios eram glutônicos. Ao entrar no deserto, os hebreus aprenderam a comer o maná de cada dia. Jesus também tem a provisão para cada dia. No deserto não se gasta, não se compra, não se empresta, não se guarda para amanhã. No deserto Deus treina a nossa fé e a nossa capacidade de administração. O Brasil está no deserto e o Senhor fará da nossa nação uma nação administradora. O Senhor enviará o suprimento de cada dia até que entremos na terra prometida e tenhamos a abundância de todas as coisas.
Duas coisas podem alargar ou diminuir o deserto: a atitude e a boca. O deserto é do tamanho da nossa boca. O deserto tem uma entrada, mas também tem uma saída, e a saída não é pelo lugar que você mesmo vai escolher. Você não pode fazer a sua rota particular no deserto, porque você se perde e morre. O deserto tem várias opções, mas fomos chamados para sair dele e entrar num só lugar. Existe uma rota, saia no lugar certo.

Entre no lugar que Deus quer que você entre: Canaã. Depois de sair do deserto, Josué falou ao povo que eles deveriam decidir a quem seguiriam, mas foi enfático quando afirmou que toda a casa dele serviria ao Senhor (Josué 24:15).

Encerre hoje o deserto da inadimplência, da falência e da escassez na sua vida.

Posição e decisão! Só se posiciona quem decide. Decida por uma vida de milagres e declare que as portas, pontos de contato, serão fechadas hoje. Você vai entrar na terra que o Senhor prometeu debaixo de uma herança de família, dizendo como Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor".

As portas de entrada – Parte I

Somos, individualmente, seres completos no espírito, na alma e no corpo, e há diretrizes específicas para cada um desses elementos. Tanto o nosso espírito, quanto a alma e o corpo, todos precisam estar irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus (I Ts. 5:23). Deus tem comandos específicos para a família. O comando espiritual para a família é saber que tudo começa no espírito. É na família que o senhorio de Cristo é exercido. Deus não se torna Senhor em primeiro lugar das instituições ou departamentos que os homens criaram, mas da instituição que Ele mesmo criou: a família. É nela que Deus trabalha o caráter e molda seus integrantes de forma espiritual, para trazer equilíbrio. No dia que nossa sociedade compreender que família é princípio eterno, uma instituição divina que nunca vai falir, os pais assumirão sua função de sacerdotes, os filhos estarão protegidos pelos pais e o Senhor arrancará toda a maldição da terra (Ml 4:5-6).

É para essa família que o Senhor dá as instruções para a alma. A alma sente vontades e ela é a sede da decisão para as coisas boas ou ruins. Deus quer lhe dizer que está interessado em ser o Senhor da sua casa, plantando os princípios divinos, mas Ele precisa de uma alma que não se governe a si mesma, uma alma que esteja submetida ao governo do Pai. Existem portas de entrada para o espírito, a alma e o corpo. Vejamos agora seis portas de entrada.

1. Visão - É uma porta de entrada para coisas boas ou ruins. Jesus disse que se os olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz (Mt. 6:22-23). Quando o seu corpo terá luz? Quando os seus olhos forem bons.

2. Audição - A maldição só encontra pouso para aqueles que não ouvem a Deus (Is. 1:19-20 / Dt. 28:1). Neste caso, ouvir é o mesmo que obedecer. Os nossos pais sempre falaram assim: eu falei, mas você não me ouviu! Aquele que ouve, prospera. Quem obedece a Deus, come o melhor da terra (Is. 1:19). Não é apenas desejar, o segredo está em obedecer. Você só vai prosperar quando a sua audição, a sua obediência entrar em operação. Se você quiser prosperar, desligue a televisão e o tempo que seria gasto assistindo TV, leia a Bíblia. Descontamine a sua alma! Se você sair da frente da televisão, dos jornais e revistas de cultura inútil, a sua alma vai se descontaminar, você começará a ter entendimento do que o Senhor quer para a sua vida e prosperará sem limites. Precisamos encher a nossa mente da Palavra do Senhor.

3. Olfato - O olfato é fator determinante na vida de um profeta. Todo profeta tem olfato aguçado, tem faro. Paulo nos diz que o perfume de Cristo precisa ser sentido em nós (II Co 2:14). Jesus tem um cheiro bom e suave e quem está em intimidade com ele, sente esse perfume. Um dia uma mulher derramou um bálsamo que encheu toda a casa com o um cheiro muito bom. Ela enxugou os pés de Jesus com seus cabelos. O Senhor perdoou todos os seus pecados e ela saiu dali exalando o bom perfume do Senhor.

O seu olfato espiritual precisa estar aguçado para você sentir o cheiro do pecado e afastar-se dele. Deus vai aguçar essa sensibilidade nos sacerdotes para que sua casa esteja livre do pecado. O sacerdote sentia o cheiro dos ungüentos e sabia qual deles usar nas feridas. O ungüento, o óleo de Gileade era usado para curar. Além da pessoa ficar sarada, ela ficava perfumada. Jesus não quer apenas nos sarar, ele quer nos perfumar. Onde quer que formos, exalaremos o perfume d'Aquele que mora dentro de nós.

4. Paladar - Muitas pessoas têm o paladar aguçado para o pecado. A comida é apetitosa e você começa a comer antes de começar a ingerir. Ao sentir o cheiro bom do churrasco, por exemplo, você tem vontade de comer. Satanás é estrategista. Primeiro ele estimula o seu olfato e depois lhe dá a comida do pecado. As pessoas caem em pecado quando não têm o olfato de santidade. O pecado gera fruto e o que as pessoas fazem com o fruto? Comem. Podemos observar que na família satanás joga a isca, estimula o olfato e as pessoas caem na tentação. E o que isso gera? O desequilíbrio, o desnível familiar.
Eli era um sacerdote que tinha tudo para morrer com um nome marcado com grandes feitos. Mas, quando seus filhos ficaram adultos, Eli não os repreendia pelo mal que faziam na casa do Senhor. Eles eram chamados de filhos de Belial, filhos do diabo. Como é que o pai pode ser um sacerdote de Deus e os filhos, filhos de Belial? Por causa do olfato e do paladar da casa. O que se cheira, o que se solta no ar em nível de conversas, de comportamento, aquilo que o diabo vai lançando como alimento torna os filhos de Deus em filhos do diabo. Você pode se fazer o homem mais santo da terra, ou um pecador, um filho do diabo (Jr 2:20-21 / Lc. 6:13). Você pode SE TORNAR o contrário daquilo que o Senhor quer. Mas, você pode decidir por andar com Deus e ser um homem santo.

5. Tato - Como conseguimos fazer as coisas? Pelas mãos. A mão simboliza o direito de posse. O Senhor confirmará as obras das suas mãos se você estiver atento à voz de Deus. É pelas mãos que você vai exercitar aquilo que o olfato sentiu e o paladar degustou. Você tem a decisão de segurar ou soltar o fruto do pecado. O Senhor lhe dá uma ordem: solte tudo aquilo que você segurou que não é do Senhor e receba libertação. Quando você se agarra nas coisas do diabo, o diabo se agarra em você. É o Senhor quem quer lhe agarrar e ninguém lhe tirará das mãos d'Ele.

6. Pés - Este é o sexto sentido. Não é o que você está acostumado a ouvir por aí. Os pés são o sentido que dão movimento para onde os outros sentidos estimularam. Se você for estimulado pelos outros sentidos ao pecado e os seus pés não caminharem para consolidar o que o diabo está querendo, você venceu a tentação. Os pés foram criados para uma finalidade: serem calçados com a preparação do evangelho da paz. Os seus pés devem caminhar numa consolidação que colabore com o Reino de Deus e não com o reino das trevas. Os nossos pés são os sentidos consolidadores do que os outros sentidos nos estimularam. O Senhor tem uma promessa para nossos pés: se eles anunciarem a palavra do Senhor, eles serão formosos (Rm 10:15).

A família está maculada na visão, não selecionando o que vê; está maculada na audição, não selecionando o que ouve, ou quem ouve; está maculada no olfato, estimulando cheiros que podem trazer pecado; está maculada no paladar, degustando o fruto do pecado; está maculada no tato, apegando-se ao pecado; está maculada nos pés, movimentando-se para caminhos que não agradam a Deus. Desta forma a família vive nas garras do diabo, vive cheia de argumentos. Quem tem um argumento na sua vida está nas garras do diabo. Você está sendo convocado a decidir pelo Senhor e o Todo Poderoso vai lhe libertar! O Senhor está lhe dando a chance de sair, juntamente com toda a sua família, das garras do diabo. O Pai lhe abraçará e ninguém jamais lhe arrebatará das mãos fortes e poderosas do Altíssimo.

As conseqüências da aventura com o pecado

Estudo nº 20

Texto: Lucas 15:11-24

Introdução: Esta parábola se originou quando os fariseus murmuravam, porque Cristo permitia que os publicanos e pecadores lhe escutassem.
O Senhor lhes respondeu com três parábolas: A ovelha perdida, a moeda perdida e o filho pródigo.

1 – Os quatro grandes problemas do filho pródigo.
- O problema de desperdício – Gastando dissolutamente
- A distância – Longe da proteção do pai.
- A grande fome – Não tinha uma moeda no bolso, a distância o separava do pai e não podia contar com sua proteção, agora a fome o martirizava.
- O problema da solidão – Sem dinheiro, os falsos amigos já não queriam mais a sua amizade. A solidão, a depressão e angústia de morte eram os seus acompanhantes.

2 – Os quatros retratos que o filho pródigo ilustra.
- A humanidade que se afastou de Deus – Ao desprezar o temor de Deus, a humanidade anda desperdiçando seus bens, sua conduta, sua própria vida.
- Uma sociedade que busca falsas idéias – A cada dia fica mais distante de Deus em busca do misticismo, da idolatria, prostituição e dos prazeres efêmeros.
- Os filhos que deixaram o lar por qualquer aventura.
- O cristão que deixou a igreja e hoje vive na solidão.

3 – Quatro grandes decisões do filho pródigo.
- A decisão de levantar-se – “Levantar-me-ei" (v.18) – A primeira grande decisão de quem está caído é quando resolve se levanta e ser um vencedor.
- A ação de levantar-se – “..e irei ter com meu pai...” (v.18) – O homem pode viver caído por muito tempo, mas no momento em que resolve levantar-se recebe a ajuda do Pai Celestial.
- A decisão de confessar o pecado – “...e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e perante ti” (v.18). “...mas o que confessa e deixa, alcança misericórdia” (Pv.28:13).
- A decisão de ficar para sempre na casa do Pai – “E levantando-se foi para seu pai” (v.20).

4 – As quatro decisões do Pai.
- Compadeceu-se e perdoou – O Pai Celestial é benigno e está sempre pronto a perdoar. “Mas, tu Senhor, és bom, e pronto a perdoar e abundante em benignidade” (Sl.86:5).
- Correu ao encontro – O Pai amoroso está atento, esperando o filho voltar pelo caminho (v.20).
- Celebrou uma grande festa – Na casa do Pai Celestial é motivo de festa quando o filho rebelde se arrepende e resolve voltar. “Assim voz digo, que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” - (Lc. 15:10).
- Restaurou-o completamente – Vestiu-lhe com roupas e calçados novos, e voltou a usar o anel de príncipe (v.22-24).

Conclusão: As aventuras com o pecado são, ilusórias e traiçoeiras levando ao caos da miséria.

14 características do Espírito de Jezabel

Eis aqui algumas características que acompanham a operação desse espírito demoníaco.

Lembre-se que as pessoas fortemente influenciadas pelo espírito de Jezabel apresentarão muitas delas, num momento ou outro, embora não necessariamente na ordem descrita. Uma característica isolada não indica que alguém tenha o espírito de Jezabel. Pode significar apenas que a pessoa é emocional e espiritualmente imatura. No entanto, sempre que houver uma combinação de várias dentre as 14 características relacionadas, isso será uma forte evidencia de que o indivíduo esteja debaixo de influência maligna.

Lembremos também que uma característica pode ser bem visível enquanto outra pode estar oculta, mas mesmo assim mostrar-se bem acentuada.
Uma manifestação prolongada de qualquer uma dessas características exige uma avaliação mais atenta do indivíduo e da situação.

1- Embora a princípio seja difícil perceber, o indivíduo sente-se profundamente ameaçado pelos profetas, os quais são seu principal alvo.
Embora ele pareça ter o dom de profecia, seu alvo na verdade é controlar aqueles que se movem na esfera profética.

2- Para aumentar seu favor, o indivíduo muitas vezes se aproxima do pastor e dos líderes locais e depois busca encontrar o elo mais fraco afim de dominá-lo. Seu objetivo final é governar toda igreja.

3- Em busca de reconhecimento do pastor e dos membros, o indivíduo forma associações estratégicas com pessoas que são reconhecidas como espirituais e têm influência na igreja.

4- Para parecer espiritual, o indivíduo busca reconhecimento manipulando as coisas e buscando tirar vantagem. Muitas vezes, compartilha sonhos e visões provenientes de sua própria imaginação ou que ouviu de outros.

5- Quando o indivíduo recebe um reconhecimento inicial, geralmente responde com falsa humildade. No entanto, tal atitude não dura muito.

6- Quando é confrontado, o indivíduo se coloca na defensiva. Ele justifica suas ações com frases do tipo "Estou obedecendo a Deus" ou "Deus me disse para fazer isso".

7- Muitas vezes, o indivíduo alega ter grandes revelações espirituais sobre o governo da igreja, mas não busca autoridades legítimas. Em geral, primeiro compartilha suas opiniões com outras pessoas. Sua opinião pessoal muitas vezes se torna a "última palavra" sobre várias questões, fazendo com que se sinta superior ao pastor. No entanto, mesmo que sua revelação seja proveniente de Deus, ele prefere sair falando em vez de orar.

8- Com motivos impuros, o indivíduo busca se aproximar de outros. Parece desejar fazer "discípulos" e precisa de constante afirmação de seus seguidores.

9- Esse indivíduo prefere orar pelas pessoas em particular (em outra sala ou num canto isolado), para não ter de prestar contas a ninguém.
Assim, suas revelações e falsas "profecias" não podem ser questionadas.

10- Ansioso para conseguir o controle, ele reúne as pessoas e procura ensiná-las. Embora, a princípio, o ensino possa ser correto, ele apresenta "doutrinas" que não possuem fundamentos na palavra de Deus.

11- Enganando os outros com profecias carnais e falando aquilo que as pessoas gostam de ouvir, ele busca acima de tudo conseguir credibilidade. Profetiza meias verdades ou fatos pouco conhecidos, como se fossem revelações divinas, torcendo seus pronunciamentos anteriores e fazendo parecer que se cumpriram na íntegra.

12- Embora a imposição de mãos seja um princípio bíblico, esse indivíduo gosta de compartilhar um nível "mais elevado" no espírito e derrubar as paredes que prendem as pessoas, por meio da imposição de mãos.
No entanto, seu toque transmite maldição. Em vez de uma benção santa, o que ele transmite mediante seu toque é um espírito maligno.

13- Mascarando uma auto-estima deficiente com orgulho espiritual, ele deseja ser visto como a pessoa mais espiritual da igreja. Pode ser o primeiro a chorar, clamar, etc, afirmando estar recebendo uma carga de Deus. No entanto, não é diferente dos fariseus que queriam que suas boas ações fossem vistas e suas virtudes reconhecidas pelos homens.

14- Lamentavelmente a vida familiar desse indivíduo é turbulenta. Ele pode ser solteiro ou casado. Quando é casado, seu cônjuge geralmente é espiritualmente fraco, não convertido ou miserável. Esse indivíduo tem tendência de dominar todos os membros de sua casa.

Guardar Rancor e estourar de Raiva

Uma senhora escreveu para um escritor de um jornal com os sentimentos feridos. Ela tinha sido convidada para jantar na casa do filho pela primeira vez após o casamento, e sentou-se à esquerda dele, enquanto a mãe da esposa se sentou à sua direita, contrariando as regras da etiqueta. Ela pretendia nunca mais retornar à casa do filho.

Se eu fosse o filho, provavelmente me teria sentido culpado exatamente por essa falha de etiqueta, não porque eu pretendesse insultar minha mãe e honrar minha sogra, mas porque ignoro completamente as sutilezas das finezas sociais.

Será que nós, como cristãos, guardamos mágoa contra outras pessoas por negligências reais ou imaginárias? Se aquela mãe cumpre a promessa de nunca mais visitar o filho, haverá inimizade entre eles e uma fila de simpatizantes de um lado ou de outro que podem nem saber o que ocasionou a inimizade.

Dessas pequenas coisas advêm as divisões e as facções na igreja. Paulo disse que o ódio ("inimizades" na Revista e Atualizada) é uma obra da carne. Barnes afirmou o seguinte a respeito da palavra ódio em seu comentário sobre 2 Coríntios e Gálatas: "No grego, ódios, no plural. Antipatias, falta de amor, produzindo contendas e dissensões" (p. 383).

Esta palavra é o oposto de ágape (amor). Podemos ter algum entendimento dessa obra da carne quando entendemos o fruto do Espírito que se lhe opõe, o amor, como revela Mateus 22:39, Romanos 3:10 e Mateus 7:12. Amamos o próximo como a nós mesmos quando não causamos mal a ele e não lhe fazemos nada que ele não quer.

O ódio é vingativo, retaliatório, produzindo rancor e mágoa em relação às outras pessoas. Além de causar dano às outras pessoas, é prejudicial para aquele que o nutre no coração. Torna-o amargurado e o corrói por dentro. Praticar essa obra da carne é possuir as qualidades que produzem inimigos. Podemos ter inimigos, mas eles não podem surgir por causa da nossa malfeitoria. Paulo disse: "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Romanos 12:18).

As seitas e as facções brotam das inimizades. Os problemas nas congregações muitas vezes se atribuem a "conflitos de personalidade". Fico pensando se não seria melhor dizer "inimizades".

Dizemos que alguém estourou quando perde o controle. O ferro de um martelo ou de um machado escapando do cabo pode causar muito prejuízo (veja Deuteronômio 19:5). Iras significa ira acalorada ou paixão, surtos ou ataques de raiva. Essa obra da carne é perigosa para os cristãos como o é o cabo solto do machado numa floresta cheia de homens trabalhando.

Nos ataques de raiva, a língua se solta e as coisas são ditas sem que se possa voltar atrás. Tiago compara a língua ao fogo, do qual uma só faísca pode causar um grande incêndio (Tiago 3:5-6). Quem se ira com facilidade age tolamente, atiça a contenda e transborda na transgressão (Provérbios 14:17; 29:22). "Cruel é o furor, e impetuosa, a ira" (Provérbios 27:4). O presbítero não deve ser rápido em irar-se, nem ser dado a brigas (1 Timóteo 3:3; Tito 1:7).

Algumas pessoas se orgulham de ser irascíveis, achando que isso denota resistência ou força, mas o escritor de Provérbios afirmou: "Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade" (Provérbios 16:32). Outros justificam os seus acessos de raiva dizendo: "Eu sou assim mesmo, nasci desse jeito", passando a culpa para Deus, que os fez, ou para os antepassados de quem pensam ter herdado esse traço. Mas podemos controlar-nos. Devemos despojar-nos da ira (Colossenses 3:8). Não nos seria mandado fazer algo de que não fôssemos capazes.

As obras da carne e o fruto do Espírito não se combinam. Não é possível produzirmos o fruto do amor e ao mesmo tempo nutrir inimizades no coração, e não podemos exercer o domínio próprio, um fruto do Espírito, e ter acessos de raiva; mas o amor, fruto do Espírito, eliminará as inimizades, e o domínio próprio nos impedirá de "estourar".

Os bebês em Cristo que, antes de ser filhos de Deus, eram culpados de inimizades e de iras, podem experimentar problemas com elas. Nós que já somos crescidos não. Já devem ter sido eliminadas. Os cristãos jovens devem crescer nisso bem como em outras áreas. Antes de relacionar as obras da carne e o fruto do Espírito, Paulo disse: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16). A palavra escondida no coração nos impedirá de pecar (Salmos 119:11).

Alguém que por um instante fracasse na questão das inimizades e da ira pode encontrar o perdão de Deus por meio do arrependimento, da confissão e da oração.

Guardando o coração para receber a cura

Texto: “E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5:23)

Introdução: Na maioria das vezes que a Palavra fala de coração não se refere a um órgão, mas a mente, emoções e vontade. As decisões que tomamos são demonstradas no cotidiano através de nossos atos.
 
“Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a malignidade da boca, e alonga de ti a perversidade dos lábios. Dirijam-se os teus olhos para a frente, e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4:23-27)
 
Guardar o coração com diligência significa se empenhar, aplicar-se com zelo e cuidado para não deixar que nada de mal entre no coração. Pois do coração procedem as fontes de vida.
 
“Porque não há árvore boa que dê mau fruto nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” (Lucas 6:43-45)
 
Esse texto é mais um dentre tantos que a Bíblia nos mostra ressaltando a importância do coração estar bem guardado. Agora como guardar o coração?
 
No livro de Jeremias 17:10 diz: "Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações."
 
O Senhor conhece e sonda o nosso coração, nossa mente, nossos sentimentos, nossas ações. Deus sabe tudo ao nosso respeito e muitas vezes ainda que alguém não perceba quais são as nossas debilidades ou deficiências no caráter, Deus sabe.
 
O coração do homem é corrupto e enganoso, portanto, pode esconder os elementos contidos no caráter.
 
O que você tem no seu coração? Como anda o seu coração? Quais são os sentimentos que você tem guardado no seu coração? A cada dia o Senhor sonda e revela se quisermos o que está contido em nossos corações. E se vê que há em nós algum caminho mal, Ele propõe trocar o nosso coração de pedra por um coração de carne. Isso fala de termos nossos desejos, nossas vontades e nossas ações totalmente transformados pelo Seu imenso amor.
 
Todos os que almejam curam, além de se permitirem ser visitados pelo Espírito Santo de Deus, precisam guardar o coração. Porém, o que precisamos entender é que guardar ou não o coração é um direito nosso, fala de livre arbítrio, decisão. Agora quem decide por guardar o coração tem ações e palavras boas.
 
Muitos dos problemas que enfrentamos hoje é porque nos deixamos levar pelo coração, pelas emoções, vontades. O nosso coração determina a forma como vivemos e por isso devemos guardá-lo como o nosso bem mais precioso.

1. Guardar o que é dito
Guardar as palavras;
Afastar da boca as conversas enganosas;
Cuidar para não falar precipitadamente (Cl 3:8).
Quem almeja verdadeiramente guardar o coração deve primeiramente guardar a sua boca. “O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lábios traz sobre si a ruína.” (Pv 13:3). Controlar a língua além de guardar o coração adquire sabedoria.
Em Tiago 3:2 diz: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo capaz de dominar todo o seu corpo.” Vemos que quem controla a língua, controla também todas as áreas de sua vida.
Tudo o que precisamos fazer é falar bem da família, do líder, do irmão, ao invés de ficar caluniando e falando o que não convém. O homem e a mulher de Deus quando abrem a boca falam em linha com a Palavra.
Guardar a boca é guardar o coração. Observe como existem pessoas que quando conversamos com elas somos contaminados no coração por tanta maledicência que sai da sua boca, é como veneno (Ef 4:29).

2. Guardar o que é visto
Guardar os olhos (Pv 4:25,26)
Olhar sempre para frente e não para coisas que não tem valor;
Olhar para o propósito de Deus;
Olhar para a sua vida e não para a de outras pessoas;
Não se distrair
Não se fixar nas dificuldades, mas se manter firme no Senhor;
Olhar para dentro de si refletindo a cerca do que precisa ser mudado.
A Bíblia nos alerta a mantermos os nossos olhos no Senhor, desviando de tudo o que não é bom colocar os olhos em coisas inúteis.
“Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.” (Sl 119:37)
“Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos.” (Pv 4:26)
“Há gente cujos olhos são altivos, e cujas pálpebras são levantadas para cima.” (Pv 30:13)

3. Guardar o que é feito 
Devemos tomar muito cuidado com as nossas atitudes, pois elas revelam a nossa alma.
Ter passos seguros;
Ser firme;
Andar em caminho reto;
Não andar pelo caminho mal;
Não ser precipitado;
Não agir na ira ou com raiva.
A Bíblia diz que a Palavra do Senhor é lâmpada que ilumina os nossos passos e luz que clareia nossos caminhos (Sl 119:105).

Conclusão: quando temos uma alma curada, guardamos o coração. Mais uma vez eu lhe pergunto: como está o seu coração? Quais são as angústias que tem lhe impedido de alcançar cura?
Peça de Deus um novo coração para que você alcance uma melhor qualidade de vida espiritual, familiar, ministerial e secular.
 
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23,24)
 
Quanto mais nós conhecemos a Deus e nos envolvemos com Ele, mais somos curados, porque o Senhor nos mostra quais as áreas onde necessitamos de cura.
 
Que Deus lhe abençoe e que você receba da parte do Senhor um novo coração e uma alma plenamente curada.







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